Pois é, conseguimos. Com a carga negativa de uns, com o azedume pseudo-crítico de outros, o Rio de Janeiro, o Brasil e o povo brasileiro conseguimos aquilo que, há uns oito anos atrás, era um sonho, uma viagem distante: sermos sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Isso apenas dois anos após sediarmos uma Copa do Mundo de Futebol. Os dois maiores eventos do mundo aqui, um atrás do outro.
É evidente que isso significa, na prática, a transferência de responsabilidade para nós. Teremos prazos, metas e desafios numa escala jamais vista para cumprir. Temos condições? Todas. Podemos fazer tudo aquilo que nos cabe com responsabilidade na gestão dos recursos? Também temos, mas aí cabe uma fiscalização direta da população e dos órgãos competentes. Mas temos, sim, condições - disso não tenho dúvida. Condições de fazer, de fato e na prática, as Olimpíadas mais belas da história. O cartão postal está aí, só esperando.
De cara, o Rio já pode contabilizar o primeiro dos benefícios com a decisão do COI na última sexta-feira. O nome da cidade, e me arrisco a dizer que do próprio país, jamais teve a repercussão que teve neste sábado em todo o planeta. Não só pelo ineditismo de os Jogos chegarem à primeira vez ao Brasil e à América do Sul, mas também pela nova imagem que o país tem aos olhos do mundo. Parafraseando a insinuação feita pelo presidente Lula, o velho complexo de vira-latas realmente ficou para trás.
Abaixo, um apanhado de algumas capas de jornais nacionais e estrangeiros deste sábado, destacando com imagens a festa em Copacabana, após a confirmação do Rio de Janeiro Olímpico. Do Rio de 2016, no centro do mundo.
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