segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Achismos

Sobre o campeonato:
Maluco. Insano. Doido. Com um sem números de reviravoltas, ascensões, decepções e surpresas (boas), não dá para prever rigorosamente nada, nem mesmo quando tudo leva a crer naquilo que parece óbvio.

Sobre o Flamengo:
Sereno. Um time plenamente consciente do que precisava fazer e não fazer. Destaque para Zé Roberto, arisco como os antigos pontas. Agora é pé no chão, cabeça no lugar e coração bem dosado.

Sobre o título:
Palpável. Apenas um aparte: para uma equipe que protagonizou experiências de anticlímax sem iguais nos últimos anos, certa prudência e um tonel entupido de caldo de galinha não farão mal algum nesta semana. Estamos (muito) perto, mas ainda falta um.

Sobre as emoções:
Múltiplas. Indo da ansiedade ao nervosismo, passando por confiança, preocupação, alegria e alívio. Uma tarde como a desse domingo evoca não apenas sensações, mas certezas. Uma delas fala sobre como é bom ser Flamengo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Aos tricolores, de coração

O que o Fluminense está protagonizando há uns dez ou doze jogos, entre Campeonato Brasileiro e Copa Sulamericana, é algo que pode, quem sabe, virar mote para teses de mestrado em psicologia do esporte. Ou talvez para monografias de MBAs em ciências ocultas.

De virtualíssimo rebaixado para a Série B em 2010, o time de repente, assim, do nada, resolveu jogar o que não havia jogado o ano inteiro. E jogando bola, e bem, começou a ganhar.

De um, de dois, de três... Começou e não parou mais.

Venha quem vier, seja o líder do campeonato ou o detentor de melhor campanha no returno, a máquina tricolor vai atropelando um a um.

Já são mais de uma dúzia de partidas nesse embalo alucinante, insano, quase que inacreditável, construído à base de gols nos acréscimos e viradas heroicas.

Vitórias capazes de erguer da cama o mais moribundo dos enfermos, diria um certo tricolor e dramaturgo, que "brincava" de escrever sobre futebol.

Vitórias, acima de tudo, alçadas sob a magia de uma torcida que comparece, apoia, acredita, incentiva e parece, por telepatia, transmitir aos jogadores em campo uma força sobrenatural (de Almeida?). Daí a coisa das ciências ocultas que alguém um dia ainda haverá de explicar...

É impossível afirmar agora, neste momento, se o Fluminense cairá, se permanecerá, se ganhará ou não a Sulamericana.

À parte o desfecho dessa saga homérica digna das lendas mitológicas do mundo do futebol, o tricolor protagoniza um enredo capaz de comover até mesmo alguns rivais rubro-negros, que já andam emotivos com os sonhos da conquista de um certo Brasileirão...

domingo, 15 de novembro de 2009

114 anos de raça, amor e paixão


Neste 15 novembro de 2009 o Clube de Regatas do Flamengo completa 114 anos de existência. Neste mesmo 15 de novembro o time do Flamengo presenteou os cerca de 35 milhões de devotos com uma bela vitória contra o Náutico, no Recife. Ainda neste 15 de novembro, com a vitória em solo pernambucano, o time da Gávea assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, a dois pontos do líder São Paulo, restando ainda nove a serem disputados.

Os flamenguistas não poderiam exigir, nesta data tão querida, presente melhor em homenagem ao Mais Querido do Brasil.

Não sei como vai acabar esse campeonato. Quais serão os clubes rebaixados, quem representará o país na Taça Libertadores do ano que vem, quem terá a honra e o prazer de erguer o troféu de campeão ao final da 38º rodada. Só sei que hoje, neste 15 de novembro, dia tão especial para todos os rubro-negros, o Flamengo disputa o caneco não só com a autoridade de quem já o conquistou por cinco vezes, mas principalmente com a moral de quem apresenta, na prática, o melhor futebol do país no momento. Futebol digno de campeão.

A raça, o amor e a paixão que caracterizam o Manto Sagrado ao longo da sua centenária história podem, mais uma vez, se fazer presentes em mais uma linda conquista. Se Deus quiser.

Amém.