Em meio às grandes manifestações realizavas por quase todo o país no último dia 13 de março, surgiu nas redes sociais um debate satélite - porém pertinente - sobre o simbolismo da velha e patriarcal "casa grande e senzala" aplicada aos dias de hoje, na qual a figura central era a triste figura da "babá uniformizada de branco".
Rapidamente derivou-se daí uma série de teses completamente fora de contexto, na qual a cor da pele do patrão e/ou do empregado pode determinar se essa ou aquela situação configura-se em "preconceito de classes". Tudo a base de imagens descontextualizadas, de parte a parte.
Quando a uma determinada simbologia - remetendo a sociedades escravocratas, como nesse exemplo - é manipulada e utilizada fora de esquadro, discursos enviesados e parciais, de quaisquer naturezas, são permitidos a todos aqueles carentes de bom senso e discernimento.
Não se trata de pagar, de garantir direitos ou de dar acesso (na prática até um certo limite). Isso é o mínimo do que se pode esperar numa relação trabalhista. O lance está no simbolismo real do que representa a figura de serviçais de famílias em pleno Brasil de século XXI. Esse é (seria) o ponto.
Mas quantos realmente se importam com isso nesse louco mundo binário e maniqueísta de redes virtuais antissociais?
Enfim, segue o jogo em mais um dia de Fla-Flu da Insanidade por essas bandas.
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