terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vota Brasil! (ou não)

Todas as informações abaixo são reais, por incrível que pareça.


















OBS: Imagens gentilmente chupadas do Kibe Loco.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Brilho eterno de uma mente com lembranças

Todos que estavam presentes no Maracanã na tarde daquele 19 de setembro de 1993 desconfiavam do tamanho do espetáculo que estavam prestes a presenciar. Há 15 anos, o dia tinha aura de história para o futebol.

Romário chegou do Barcelona, onde só não comia a bola por falta de tempero, com o peso do crédito de todo um país. Isso sem seque ter disputado um jogo que fosse na escalada para a Copa dos EUA. O desconfiômetro do torcedor com o time de Parreira estava ligadíssimo, fruto da campanha irregular marcada pela primeira derrota do Brasil em Eliminatórias – num jogo contra a Bolívia nas alturas de La Paz.

Mas havia Romário naquele tarde. O Romário que o Brasil inteiro clamava, jogo após jogo, aos ouvidos de Parreira, que fingia não ouvir.

Quando o diabo do fantasma de 50 reapareceu em mais uma decisão contra o Uruguai em pleno Maracanã, num espectro de derrota que resultaria na primeira eliminação do Brasil de uma Copa do Mundo, Parreira ouviu. E chamou o Baixinho, claro.

Começa o jogo e o cartão de visitas é um chapéu no adversário na entrada da grande área, o suficiente para transformar a desconfiança em absoluta certeza: “hoje ele vai comer a bola, com ou sem sal!”. Jogo que segue e uma arrancada tipicamente romariana resulta na bola caprichosamente beijando o travessão de Siboldi. Àquela altura o desfecho apoteótico era apenas uma questão de tempo. De segundo tempo.

Com uma cabeçada à altura dos craques grandes e um drible a 100 km/h à feição dos grandes craques, os dois golaços de Romário contra o Uruguai colocaram não só o Brasil em mais uma tentativa de quebrar o jejum de Copas (que chegaria a 24 anos). As duas pinturas e a atuação impecável no Maracanã de 100 mil súditos daquele 19 de setembro de 1993 começariam a mudar a história do número 11 no futebol brasileiro e – por que não? – mundial.

Era o grande, o imenso Romário em direção ao auge da carreira, e o Brasil dando seu primeiro passo em direção ao tão aguardado tetracampeonato.

Eu estava lá, e fui apenas mais um a me render ao Baixinho genial da grande área.